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Lula cita avanços do NE em homenagem na Academia Brasileira de Cordel


O presidente Luiz Inácio Lula voltou a afirmar na sexta-feira (1º), durante cerimônia de posse do poeta Crispiniano Neto na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, no Rio de Janeiro, que inverteu a lógica governamental do país ao passar a dar mais atenção e destinar mais recursos para os Estados do Nordeste.
Lula exaltou o crescimento acelerado da região em relação ao Sul nos últimos anos ao citar o aumento do consumo de energia e a redução da desnutrição infantil.
"O povo nordestino não quer ser visto no Sul e no Sudeste apenas como ajudante de pedreiro ou pedreiro ou como pobre que mora em favela. O povo do nordeste precisa apenas que a gente abra a porteira das oportunidades para o conjunto do Brasil", afirmou.
Na cerimônia, o presidente recebeu diploma de acadêmico honorário.
"Seremos um país de iguais", ressaltou ele, “quando pudermos dizer que o nordestino é um engenheiro ou advogado”.
O presidente também defendeu a disseminação da cultura nordestina para o restante do país. Segundo Lula, o ex-ministro Gilberto Gil (Cultura) "apanhou" quando ousou distribuir os recursos da pasta "de forma mais igualitária".
"Houve briga e até ofensas. Tudo estava no chamado eixo de desenvolvimento do Brasil", afirmou.
Academia
A posse de Crispiniano Neto teve direito a um "cangaceiro" no palco e a uma homenagem de Gil a Lula.
Também foi lançado livro "Lula na literatura de cordel", que traz textos de poetas populares do Nordeste contando a trajetória do presidente em versos de cordel. Trajetória que foi lembrada por Lula em seu discurso, em que lembrou suas longas viagens pelo país: "Viajei tanto que perdi três eleições", brincou Lula, que chegou a descer do palco e se aproximar dos convidados, distribuindo abraços e posando para fotos. Gil, que dividiu o palco com seu sucessor no Ministério da Cultura, Juca Ferreira, foi convidado a dar uma canja cantando "Asa branca".
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