sexta-feira, 29 de abril de 2011

1º de Maio é Para Lutar !!!

1º de Maio é Para Lutar !!!

Um dia de rebelião, não de descanso! Um dia não ordenado pelos indignos porta-vozes das instituições, que trazem os trabalhadores encadeados! Um dia no qual o trabalhador faça suas próprias leis e tenha o poder de executá-las! Tudo sem o consentimento nem a aprovação dos que oprimem e governam. Um dia no qual com tremenda força o exército unido dos trabalhadores se mobilize contra os que hoje dominam o destino dos povos de todas as nações. Um dia de protesto contra a opressão e a tirania, contra a ignorância e as guerras de todo tipo. Um dia para começar a desfrutar de oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas para o que nos der gana. (Panfleto que circulava em Chicago em 1885)



Em 1886, em Chicago, Estados Unidos, uma greve pelas 8 horas de trabalho, recheada de muita luta, repressão, mortes e injustiças, entrou para a história. É ela a origem do 1º de Maio. Alguns anos antes, em 1871, os trabalhadores e o povo de Paris, tomaram o poder e resistiram por dois meses às metralhadoras e aos canhões da burguesia. Era a Comuna de Paris. Duas lutas, a mesma classe lutando para libertar-se! Nestas duas batalhas começaram a aparecer bandeiras vermelhas. E, nas barricadas da Comuna de Paris estava um lutador que comporá, um mês depois da derrota, a Internacional. Hoje, vários anos depois daqueles acontecimentos, as bandeiras vermelhas e A Internacional continuam presentes nas manifestações dos trabalhadores.


De dois, ou três anos para cá, o 1º de Maio voltou a ser comemorado com nova força, em vários países, como o tradicional Dia dos Trabalhadores. Punhos levantados, bandeiras vermelhas e a Internacional voltaram às manifestações de ruas e praças de muitas cidades européias, americanas e asiáticas. Muita gente, em muitos países do mundo está começando a abrir os olhos para a destruição provocada pelo projeto neoliberal.


No Brasil, a CUT, neste ano de 2011, como sempre fez, chamou os trabalhadores para um 1º de Maio de luta. Ou seja, a continuar a tradição dos trabalhadores do mundo inteiro. Um 1º de Maio comemorado sem governo e sem patrões. Um dia de reafirmação das nossas reivindicações. De defesa do que já conquistamos. Dia de reforçar a união dos trabalhadores enquanto classe explorada que luta para acabar com toda forma de exploração e opressão. Dia de gritar bem alto que o socialismo é a única alternativa à barbárie própria do capitalismo. Esse é o sentido histórico do 1º de Maio.



Burguesia quer fazer esquecer o 1º de Maio


No nosso País, desde o ano de 1998, contrastando e competindo com as manifestações da CUT, vimos assistindo a um espetáculo triste e grotesco. As Centrais Sindicais inventam qualquer coisa para nos fazer esquecer a origem e as razões desta comemoração. Tratam de inventar bingos, sorteios, shows e até cortar cabelos e ensinar a escovar os dentes. Tudo para dizer ao trabalhador que o 1º de Maio é uma festa para os miseráveis esquecerem dos outros 364 dias do ano.


Esquecer a realidade de exploração e opressão do ano todo e, sobretudo, abandonar qualquer idéia de luta para mudar a sua vida. Uma festa para fazer esquecer qualquer lembrança de uma nova sociedade: uma sociedade socialista! Para alcançar seus objetivos, estas Centrais, a serviço dos patrões, juntam milhões de pessoas atraídas pelos prêmios que foram generosamente oferecidos pelas empresas. O sentido desses shows salta aos olhos de qualquer leitor de jornal. Mas, embora com todo o esforço da burguesia para criar outra referência, milhares de trabalhadores no nosso País vão às ruas continuar uma luta que vem de longe e que irá muito mais.


A cada ano, o 1o de Maio rememora o assassinato de cinco sindicalistas norte-americanos, em 1886, numa das maiores mobilizações operárias celebradas naquele país, reivindicando a jornada laboral de oito horas.

Em julho de 1889, o I Congresso da II Internacional acordou celebrar o 1o de Maio como jornada de luta do proletariado de todo o mundo e adotou a seguinte resolução histórica: “Deve organizar-se uma grande manifestação internacional numa mesma data de tal maneira que os trabalhadores de cada um dos países e de cada uma das cidades exijam simultaneamente das autoridades públicas limitar a jornada laboral a oito horas e cumprir as demais resoluções deste Congresso Internacional de Paris”.

Como em outras partes do mundo, a situação dos trabalhadores nos Estados Unidos no final do século XIX era muito difícil. Sem embargo, emigrantes de diversos países europeus iam para lá em busca de uma melhor situação econômica. Em 1886, um escritor estrangeiro retratou Chicago assim: “Um manto abrumador de fumo; ruas cheias de gente ocupada, em rápido movimento; um grande conglomerado de vias ferroviárias, barcos e tráfico de todo tipo; una dedicação primordial ao Dólar Todo-poderoso”. Era uma cidade com um proletariado de imigrantes, arrastado pelo capitalismo para a periferia duma cidade industrial. A grande maioria dos proletários, especialmente em cidades como Chicago, eram da Alemanha, da Irlanda, da Boêmia, da França, da Polônia ou da Rússia. Ondas de operários lançados uns contra os outros, comprimidos em tugúrios e açodados por guerras étnicas. Muitos eram camponeses analfabetos, mas outros já estavam temperados pelas lutas de classes.

No inverno de 1872, um ano depois da Comuna de Paris, em Chicago, milhares de operários sem lar e famintos por causa do grande incêndio, fizeram manifestações pedindo ajuda. Muitos levavam cartazes nos quais estava inscrita a consigna “Pão ou sangue”. Receberam sangue. A repressão policial os obrigou a refugiar-se no túnel sob o rio Chicago, onde foram tiroteados e golpeados.

Em 1877, outra grande onda de greves se estendeu pelas redes ferroviárias e desatou greves gerais nos centros ferroviários, entre eles Chicago, onde as balas da polícia dispersaram as enormes concentrações de grevistas daquele ano.

Daquelas lutas nasceu uma nova direção sindical, especialmente de imigrantes alemães, conectados com a I Internacional de Marx e Engels. O proletariado alemão tinha uma contagiosa consciência de classe: aprendida, moldada por uma experiência complexa, profundamente hostil ao capitalismo mundial. Como todos os revolucionários, eram odiados, temidos e difamados ao mesmo tempo. A seu lado estava um lutador oriundo dos Estados Unidos, Albert Parsons. Assim se deu uma fusão da experiência política de dois continentes, do tumulto da Europa e do movimento contra a escravidão dos Estados Unidos. Nos agitados anos da emancipação dos escravos, Parsons fora um republicano radical que havia desafiado a sociedade texana burguesa casando-se com uma escrava mestiça liberta, Lucy Parsons, que chegou a ser uma figura política por si mesma. Albert Parsons militou muito tempo na Liga das Oito Horas, mas até dezembro de 1885 escrevera em seu jornal Alarma: “A nós, da Internacional [fazia referência à anarquista IWPACOR] nos perguntam com frequência por que não apoiamos ativamente o movimento da proposta de oito horas. Coloquemos a mão naquilo que podemos conseguir, dizem nossos amigos das oito horas, por que se pedimos demais poderíamos não receber nada. Contestamos: porque não fazemos compromissos. Ou nossa posição de que os capitalistas não têm nenhum direito à posse exclusiva dos meios de vida é verdade ou não é. Se temos razão, reconhecer que os capitalistas têm direito a oito horas de nosso trabalho é mais que um compromisso; é uma virtual concessão de que o sistema de salários é justo”. A imprensa anarquista sustentava: “Ainda que o sistema de oito horas se estabelecesse nesta tardia data, os trabalhadores assalariados... seguiriam sendo os escravos de seus amos”.

Após recuperar-se dos acontecimentos de 1877, o movimento operário se propagou como um incêndio incontrolável, especialmente quando se concentrou na demanda da jornada de oito horas.

Naquela época, havia duas grandes organizações de trabalhadores nos Estados Unidos. A Nobre Ordem dos Cavalheiros do Trabalho (The Noble Orden of the Knights of Labor), majoritária, e a Federação de Grêmios Organizados e Trade-uniões (Federation of Organized Traders and Labor Union). No IV Congresso desta última, celebrado em 1884, Gabriel Edmonston apresentou uma moção sobre a duração da jornada de trabalho, que dizia: “Que a duração legal da jornada de trabalho seja de oito horas diárias a partir do 1o de Maio de 1886”. A moção foi aprovada e se converteu numa reivindicação também para outras organizações não afiliadas ao sindicato.

No 1o de Maio de 1886, os trabalhadores deviam impor a jornada de oito horas e fechar as portas de qualquer fábrica que não a aceitasse. A demanda de oito horas se transformaria, de uma reivindicação econômica dos trabalhadores contra seus patrões imediatos, na reivindicação política duma classe contra outra. Trabalhador X Capitalista!

O plano recebeu uma tremenda e entusiástica acolhida. Um historiador escreve: “Foi pouco mais que um gesto que, devido às novas condições de 1886, se converteu numa ameaça revolucionária. A efervescência se estendeu por todo o país. Por exemplo, o número de membros da Nobre Ordem dos Cavalheiros do Trabalho subiu de 100.000 no verão de 1885 para 700.000 no ano seguinte”.

O movimento das oito horas recebeu um apoio tão caloroso porque a jornada de trabalho típica era de 18 horas. Os trabalhadores deviam entrar na fábrica às 5 da manhã e retornavam às 8 ou 9 da noite; assim, muitos trabalhadores não viam sua mulher e seus filhos à luz do dia. Os operários, literalmente, trabalhavam até morrer; sua vida era conformada pelo trabalho, por um pequeno descanso e pela fome. Antes que os trabalhadores como classe pudessem levantar a cabeça em direção a horizontes mais distantes, necessitavam momentos livres para pensar e formar-se.




Nós propomos refazer as coisas.
Estamos fartos de trabalhar para nada,
escassamente para viver,
jamais uma hora para pensar.

Antes da primavera de 1886 começou uma onda de greves em escala nacional. “Dois meses antes do 1o de Maio”, escreve um historiador, “ocorreram repetidos distúrbios [em Chicago] e se viam com frequência veículos cheios de policiais armados que corriam pela cidade”. O diretor do Chicago Daily News escreveu: “Se predizia uma repetição dos motins da Comuna de Paris”.
Em fevereiro de 1886, a empresa McCormick, de Chicago, despediu 1.400 trabalhadores, em represália a uma greve que os trabalhadores da empresa, dedicada a fabricar máquinas agrícolas, haviam realizado no ano anterior. Os Pinkertons, uma espécie de polícia privada empresarial, vigiavam todos os passos dos grevistas,foram contratados muitos espiões, mas a greve durou até o 1o de Maio. Ao manter-se a greve e aproximar-se a data chave que o IV Congresso havia sinalizado, ia-se associando a idéia de coordenar essas duas ações.
Nesse dia, 20.000 trabalhadores paralisaram em distintos Estados, reivindicando a jornada de oito horas de trabalho. Os trabalhadores em greve da empresa McCormick também se uniram ao protesto.
O 1o de Maio era o dia chave para exigir o novo horário; todos os comentários e expectativas estavam centralizadas naquela data, e se aproveitou mais ainda o descontentamento dos trabalhadores e a greve de Chicago.
Naquele dia os operários dos maiores complexos industriais dos Estados Unidos declararam uma greve geral. Exigiam a jornada laboral de oito horas e melhores condições de trabalho.
A imprensa burguesa reagiu contra os protestos dos trabalhadores; por exemplo, nesse mesmo dia o jornal New York Times dizia: “As greves para obrigar o cumprimento da jornada de oito horas podem fazer muito para paralisar a indústria, diminuir o comércio e frear a renascente prosperidade do país, mas não poderão lograr seu objetivo”. Outro jornal, o Philadelphia Telegram disse: “O elemento laboral foi picado por uma espécie de tarântula universal, ficou louco de remate. Pensar nestes momentos precisamente em iniciar uma greve para conquistar o sistema de oito horas...”.
Esse Primeiro de Maio de 1886 foi tão agitado como se havia prognosticado. Realizou-se uma greve geral em Wilkawee, onde a polícia matou 9 trabalhadores. Em Louisville, Filadélfia, Saint Louis, Baltimore e Chicago, produziram-se enfrentamentos entre policiais e trabalhadores, sendo o ato desta última cidade o de maior repercussão. Chicago, onde também estava a greve dos trabalhadores da empresa McCormick, foi o símbolo da luta e do sacrifício dos trabalhadores. Ali os acontecimentos foram especialmente trágicos. Para reprimir os grevistas, a burguesía urdiu uma provocação: em 4 de maio, na praça de Haymarket, onde se celebrava uma maciça assembléia operária, explodiu uma bomba. Era a senha para que os policiais da cidade e os soldados da guarnição local abrissem fogo contra os grevistas.
Os acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos em maio de 1886 tiveram uma imensa repercussão mundial. No ano seguinte, em muitos países os operários se declararam em greve simultaneamente, símbolo de sua unidade e fraternidade, passando por cima de fronteiras e nações, em defesa de uma mesma causa.
Como resultado da greve, os patrões fecharam as fábricas. Mais de 40.000 trabalhadores se puseram em pé de guerra. Começou una repressão maciça não só em Chicago, principal centro do movimento grevista, senão que também por todo o EUA. A burguesia desatou uma de suas típicas campanhas de propaganda de ódio contra a classe operária e os sindicatos. Aos operários, os encarceravam às centenas.
Em 21 de junho de 1886, teve início o processo contra 31 responsáveis, que logo foram reduzidos a 8.
O sistema judicial fez o resto: passou por cima de sua própria legalidade e, sem prova nenhuma de que os acusados tivessem algo a ver com a explosão em Haymarket, ditou uma sentença cruel e infame: prisão e morte.




Prisão
•Samuel Fielden, inglês, 39 anos, pastor metodista e operário têxtil, condenado à cadeia perpétua.
•Oscar Neebe, estadunidense, 36 anos, vendedor, condenado a 15 anos de trabalhos forçados.
•Michael Swabb, alemão, 33 anos, tipógrafo, condenado à cadeia perpétua.
















Morte na forca





Mártires de Chicago: Parsons,





Engel, Spies e Fischer foram





enforcados, Lingg (ao centro)





suicidou-se na prisão.





Em 11 de novembro de 1887, consumou-se a execução de:
•Georg Engel, alemão, 50 anos, tipógrafo.
•Adolf Fischer, alemão, 30 anos, jornalista.
•Albert Parsons, estadunidense, 39 anos, jornalista, esposo da mexicana Lucy González Parsons, ainda que se tenha provado que não esteve presente no lugar, entregou-se para estar com seus companheiros e foi igualmente condenado.
•Hessois Auguste Spies, alemão, 31 anos, jornalista.
•Louis Linng, alemão, 22 anos, carpinteiro, para não ser executado suicidou-se em sua própria cela.





Aquele crime legal tinha um só objetivo: não permitir que se extendessem os protestos operários e atemorizar os operários por muito tempo. Um capitalista de Chicago reconheceu: “Não considero que essa gente seja culpada de delito algum, mas deve ser enforcada. Não temo a anarquía em absoluto, posto que se trata de um esquema utópico de uns poucos, muito poucos loucos filosofantes e, ademais, inofensivos; mas considero que o movimento operário deve ser destruído”.






Principais declarações dos processados





















































































































Albert Parsons (1845-1887),





estadunidense, jornalista





“Nos Estados do sul meus inimigos eram os que exploravam os escravos negros; nos do norte, os que querem perpetuar a escravidão dos operários”.





August Spies (1855 -1887),





alemão, jornalista





“Neste tribunal eu falo em nome duma classe e contra outra





George Engel (1836-1887),





alemão, tipógrafo





“Todos os trabalhadores devem preparar-se para uma última guerra que porá fim a todas as guerras”.





Adolph Fischer (1858-1887),





alemão, jornalista





“Sei que é impossível convencer os que mentem por oficio: os mercenários diretores da imprensa capitalista, que cobram por suas mentiras”.





Luis Lingg (1864-1887),





alemão, carpinteiro





“Os Estados Unidos são um país de tirania capitalista e do mais cruel despotismo policialesco”.





Michael Schwab (1853-1898),





alemão, tipógrafo





"Milhões de trabalhadores passam fome e vivem como vagabundos. Inclusive os mais ignorantes escravos do salário se põem a pensar. Sua desgraça comum os move a compreender que necessitam unir-se e o fazem".





Samuel Fielden (1847-1922),





inglês, pastor metodista e





operário têxtil





“Os operários nada podem esperar da legislação. A lei é somente um biombo para aqueles que os escravizam”.





Óscar Neebe (1850-1916),





estadunidense, vendedor





“Fiz o quanto pude para fundar a Central Operária e engrossar suas fileiras; agora é a melhor organização operária de Chicago; tem 10.000 afiliados. É o que posso dizer de minha vida operária”.



O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.


A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional
Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:
- Em 1º de maio de 1940, o presidente
Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)
- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.


Revisitando a história, não é difícil notar hoje, as mesmas atitudes do Capital contra os Trabalhadores!!


Com a agravante de que, mesmo com todo o avanço que o movimento sindical logrou alcançar, temos Diretorias de Sindicato e de Centrais Sindicais, alinhadas com o Lobo do Homem!



O 1º de Maio é Para lutar!!!



É para denunciar os conluios, as tentativas de aliciamento, as atitudes de Assédio Moral e Sexual, as péssimas condições de trabalho,os salários paupérrimos, as cláusulas de acordos coletivo descumpridas contando com a inércia de diretorias incompetentes,para dizer o mínimo.


A Chapa 2 Mudança Já, oposição Cutista á Diretoria do Sindicato do Asseio e Conservação do Rio de Janeiro está nessa comemoração do 1º de Maio junto com a CUT/RJ, por entender que sim, a classe trabalhadora tem o que comemorar, mas, também, tem muito que lutar, ainda, para que se avance nas conquistas de dias melhores para a massa trabalhadora desse país!!


Prova cabal disso está em que nas negociações do Acordo Coletivo 2011 entre a Comlurb e a Diretoria do Sindicato do Asseio e Conservação, que representa os trabalhadores dessa empresa municipal de limpeza urbana, várias irregularidades ocorreram! Desde a desconsideração unilateral da Comissão de Negociação Salarial, tirada em Assembléia Geral até a não convocação de Assembléia Geral Extraordinária para deliberar a Contraproposta da Empresa com a Categoria!


A Categoria foi levada a crer que estava assinando o melhor dos acordos dos últimos tempos pela atual diretoria e seus delegados sindicais!



A verdade é que sequer o Piso Estadual da faixa a que pertence a categoria, votado pela ALERJ, foi observado, gerando de plano, perda da ordem de R$ 17,00! E ainda se está aguardando reajuste no Tícket-Refeição/Alimentação; Aplicação do PCCS/1999; Implantação da PLR; Um Plano de Saúde que atenda dignamente as necessidades da categoria, enfim...



Conclamo todos os trabalhadores, em especial a categoria profissional dos Garís da Comlurb, da qual faço parte, á refletirem acerca do que conquistamos através dos tempos na luta contra o Capitalismo e do quanto ainda temos que lutar para a garantia dessas conquistas, para que não se retroceda um milímetro sequer e para que avancemos, posto que os tempos são outros, as condições dadas idem, mas, o objeto da luta é o mesmo:



Valorização e Respeito aos Trabalhadores!!!



Trabalhadores, Uni-vos !!



Rubinho da Divinéia


Secretário-Geral Chapa 2 Mudança Já!


Oposição CuTista no Sindicato do Asseio/Rio.













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