quinta-feira, 2 de junho de 2011

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Comlurb contratará 340 garis e usará motos adaptadas para ter acesso a ruas estreitas/ Foto: Divulgação/ Rafael Esteves

RIO - As 17 comunidades ocupadas por UPPs e a Mangueira (que está para ganhar a sua) terão, em até seis meses, um esquema especial e diário de coleta de lixo. Para lidar com a dificuldade de acesso a vielas, a Comlurb ampliará o número de garis, contratando 340 funcionários, e usará equipamentos menores. Entre eles, a moto-lixo: uma motocicleta adaptada para carregar detritos pelos locais mais estreitos. No Cantagalo, um escorrega será construído para mandar morro abaixo o lixo recolhido. Isto significará um custo anual de R$ 9 milhões para a prefeitura, incluindo a locação de equipamentos e o pessoal adicional.

EX-FAVELAS:Confira a lista com 44 comunidades urbanizadas

Segundo o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, foram necessários quatro meses de estudo para criar as soluções logísticas para a coleta nas comunidades. Ainda em fase de ajustes, o programa está sendo implantado nas comunidades do Alemão, Penha e Batam. Em seguida, serão beneficiadas as comunidades pacificadas do maciço da Tijuca. A segunda fase será realizada na Cidade de Deus e a terceira, no conjunto de UPPs da Zona Sul. A quarta será nos morros de São Carlos, Mineira, Prazeres e a Providência.

A estimativa nas 17 comunidades é que produzam 247 toneladas diárias de lixo e entulho. Por fim, está prevista a ida do projeto à Mangueira, cuja pacificação já foi anunciada pelo estado.

- As comunidades têm características físicas e geográficas especiais. Por isso, precisam de uma logística diferente. Então, desenvolvemos equipamentos exclusivos, como o triciclo e o microtrator compactador - disse Osório.

Nos locais de acesso muito difícil, a coleta será feita apenas por garis. Bases logísticas também serão criadas para concentrar o lixo nas comunidades. Será feito um trabalho de educação ambiental.

O plano inclinado do Pavão-Pavãozinho terá compartimento de carga para descer lixo. Lá em cima, a Comlurb poderá construir um muro nos locais em que há vazamentos de detrito nas encostas.

O setor privado já vem investindo nas comunidades pacificadas. Apesar de o ritmo dos investimentos privados não acompanhar, nem de longe, a velocidade com que as UPPs se espalham pela cidade - 500 PMs estão sendo formados por mês para atuar como polícia cidadã em regiões onde antes só havia tráfico ou milícia -, as regiões das 17 UPPs já existentes contam hoje com iniciativas bem-sucedidas do setor. Entre os principais parceiros da Secretaria de Segurança Pública, está a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), que, desde a inauguração da pioneira UPP do Morro Dona Marta, atendeu a 54 mil moradores em 15 comunidades.


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